quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
A minha mãe e a meu neto
sábado, 6 de novembro de 2010
Carpa
sábado, 25 de setembro de 2010
Xico gentil
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Ténia das abletes - Resultados laboratoriais
Direcção de Veterinária diz que a “ligula intestinalis” nos abletes não é transmissível aos humanos
Parasita detectado em alguns peixes na barragem de Montargil não é perigoso para consumo humano
O assunto foi espoletado por Silvino Bernardo, um pescador de Santarém que, como muitos outros da região, costuma pescar na barragem de Montargil. |
O parasita detectado em peixes da espécie ablete, também designado de “alburno”, na albufeira de Montargil, distrito de Portalegre, não representa um perigo para a saúde pública em caso de ingestão e consumo.
A garantia é dada pela Direcção Geral de Veterinária, autoridade sanitária veterinária nacional, após exames parasitológicos realizados pelo laboratório de patologia do IPIMAR do Instituto Nacional de Recursos Biológicos (INRB/IPIMAR), em articulação com o Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da GNR, na albufeira de Montargil, no seguimento de questões colocadas por O MIRANTE.
As dúvidas sobre os efeitos do parasita foram espoletadas por um pescador amador de Santarém. Silvino Bernardo costuma ir pescar a Montargil e numa das ocasiões, a 21 de Agosto, depois de ter ouvido falar no problema levou quatro abletes para casa e analisou-os. “Amanhei-os e tirei deles sete bichos daqueles. Tinham a forma de esparguete, com 15 a 20 centímetros de comprimento. Deitei-lhes água e começaram logo a mexer-se”, conta.
O pescador disse a O MIRANTE que desde essa altura deixou de consumir aquele peixe, como medida de precaução, e enviou a informação ao SEPNA (Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente).
A 6 de Setembro, o laboratório de patologia do IPIMAR do Instituto Nacional de Recursos Biológicos (INRB/IPIMAR) recolheu abletes e realizou exames parasitológicos que diagnosticaram a presença do parasita ligula intestinalis. Segundo o relatório, aquela parasitose não é zoonótica (não é transmissível directa ou indirectamente dos animais ao homem), não existindo, por isso, perigosidade para a saúde pública, uma vez que o homem não intervém no seu ciclo biológico. Apesar disso é reconhecido que o seu aspecto repugnante induza à não utilização para consumo dos peixes infectados.
O MIRANTE acompanhou Silvino Bernardo numa pescaria à beira Tejo, em Santarém, durante a qual apanhou uma série de peixes da mesma espécie que não estavam infectados com o parasita, o que o leva a supor que o problema está circunscrito à barragem de Montargil. A referida barragem fica na ribeira de Sor que nasce no Alentejo, na freguesia de Alagoa, passa na vila Ponte de Sor e na freguesia de Montargil. Ao longo do seu curso a ribeira recebe vários afluentes. O seu percurso é interrompido pela barragem de Montargil e, na freguesia do Couço, junta-se à ribeira da Raia, formando o rio Sorraia.
De acordo com a informação prestada a O MIRANTE pela Direcção Geral de Veterinária, a ligula intestinalis é bastante comum nos peixes de água doce, que funcionam como hospedeiro intermediário. É o caso do ablete ou alburno. Os peixes infectam-se a partir de larvas presentes no plâncton de que se alimentam. Nos peixes parasitados, as larvas evoluem e infectam peixes predadores ou aves que se alimentam dos hospedeiros intermediários.
Espécie introduzida por pescadores desportivos em Portugal
O ablete é um peixe conhecido desde o século XIX, presente em grande parte da Europa. Em Portugal é reconhecida a sua existência, mas ainda em escasso número. Foi recentemente introduzido por pescadores desportivos na barragem do Caia e adaptou-se bem, passando a ser encontrado em muitos rios portugueses. De tamanho pequeno, aspecto prateado, o ablete costuma pesar o máximo de 50 gramas e ter comprimento de 15 centímetros. Habita em ribeiras e albufeiras que possuem águas calmas, claras e bem oxigenadas. O ablete alimenta-se fundamentalmente de larvas e insectos que vão caíndo na água.
( http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=461&id=68017&idSeccao=7337&Action=noticia )
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sábado, 21 de agosto de 2010
As abletes contêm ténias "Diphyllobothrium latum"!
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Casamento homossexual
Dia histórico para Portugal, disse o primeiro ministro Sócrates!
Ordenado mínimo miserável e ainda assim contestado pelo patronato, mais de 10% de desemprego, défice equivalente a 100% do PIB, natalidade abaixo da mortalidade. Porém acabou a homofobia... Um dia histórico, este! Eles podem casar com eles. Elas podem casar com elas!
O nosso"primeiro" diz que é histórico. Que acabou a desigualdade.
Agora temos igualdade em coisas diferentes?!...
Só que a igualdade ficou menos igual. Eles e/ou elas que optam pelo mesmo género e "casam" não vão poder adoptar e é pena! É pena porque se eles e/ou elas pensarem em divorciar-se já podem, de novo, adoptar. Afinal o "casamento" vai retirar-lhes direitos. É pena!
Também é pena que eu, parvo, que não concebo estas "(des)igualdades" tenha depositado o meu voto num "sítio" onde não avisaram que estavam com o nosso "primeiro" e, hoje e agora, o usem (o voto) para dizerem que o referendo não faz sentido, que estão mandatados para alterarem hábitos ancestrais, o conceito de família na sua mais pura essência, etc...
... Afinal porque me chamaram a referendo para a lei do aborto e para a lei do regionalismo? Aqui os senhores deputados não estavam mandatados para decidir por mim? Temos pena!... Chamaram-me para a lei do aborto, estupidamente, porquanto a questão do aborto está no âmago de cada uma. Digo cada uma porque é principalmente uma coisa a decidir prioritariamente pela mulher prenhe, por isso faltei. E faltei, cumulativamente, para que Sócrates não ficasse a pensar que o estava a apoiar. Sempre fui assim, algo visionário, algo desconfiado e com receio de ser perdulário.
Depois, aliás antes, veio o regionalismo, coisa que foram incapazes de explicar ao comum dos mortais, por isso faltámos e os "sabe tudo" da Assembleia acabaram por não resolver coisa nenhuma!... E faltei, cumulativa e mais uma vez, para que não ficassem a pensar que estava a apoiar quem sempre me enganou. Sempre fui assim, algo visionário, algo desconfiado e com receio de ser perdulário.
Agora, para o contra-natura acham-se mandatados?... Inaceitável!!!!...
Mais de noventa mil requerem o referendo, coisa que não subscrevi e nem sequer me foi apresentada. Apenas seriam necessários 15 mil subscritores e vêm agora, certos donos do querer e saber, dizer que não se justifica!?... Que estão mandatados para decidir assim ao arrepio de tudo e de todos? Coisa mais falsa!...
Que eu saiba PS+BE não fazem maioria e o PC não propunha no seu programa tais ligações matrimoniais, a menos que tal me tenha escapado (letras miúdas?). Por outro lado, mesmo que assim não fosse, temos os abstencionistas, que o podem ter sido exactamente por não concordarem com semelhantes propostas e estarem hoje democraticamente disponíveis para o referendo, porque não?
Sou absolutamente tolerante. Sempre trabalhei com e para o público. Jamais fui parcial por questões de raça, credo ou de índole sexual. Porém, nesta fase do "campeonato" não estou preparado para aceitar que o meu casamento civil possa ser confundido com a trapalhada hoje aprovada na Assembleia da República. Tão-pouco posso aceitar que, amanhã, me perguntem se os meus filhos ou netos casaram com um homem ou uma mulher. Tenham dó!...