segunda-feira, 28 de outubro de 2013

XICO "PARTIU" (fez ontem 3 meses)



Hoje ainda o "sinto" por perto e "continuo sem jeito" para escrever sobre aquele que foi um querido amigo.
Por isso apenas aqui deixo a colagem do que escrevi e publiquei no facebook no dia seguinte ao triste desfecho.
Temos connosco, desde há dois meses, o pequeno Lucky que não é, nem tão-pouco o desejaria, um substituto do Xico, nem poderá sê-lo porque este era único, assim como Lucky o vai ser na sua própria faceta, na sua personalidade e individualidade.
Brevemente o nosso novo amiguinho canino terá aqui o seu espaço que, por certo, me fará relembrar Xico com muita saudade, mas também com emocionante satisfação, na certeza de lhe ter dado a melhor das vidas que um seu par poderia almejar! 


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Foto: Em memória
Xico 18DEZ97-27JUL13

Amigos/as
 
Xico, enquanto canídeo teve uma vida invejável. Sempre lhe facultámos de tudo um pouco, incluíndo toda a casa, cujo espaço simplesmente escolhia. Pescarias, viagens de férias, etc... 
Muito espaço de liberdade, que lhe proporcionou poder procriar no mais puro ritual de acasalamento selvagem dos canídeos, a que, amiúde, se lembrava pertencer, deixando-me dias e noites de aflição à sua procura, cujas odisseias reportei no meu blogue.
 
Em lazer, Xico andava sempre comigo por todo o lado. Meio corpo de fora, cabeça ao vento, orelhas quais abanos e um sorriso  quase humano, que bem lhe reconhecia.
 
Xico conheceu quase todo o nosso país, bem como terras de Espanha, incluíndo Santiago de Compostela.
 
O meu amigão, como por vezes lhe chamava, dada a sua idade avançada para a espécie, progressivamente, foi perdendo faculdades e a "chama" foi-se apagando. 
 
Ontem encontrava-se numa letargia absoluta, sem se conseguir mexer e em estado moribundo. 
 
Já não comia há dias e deixou de ingerir líquidos, incluindo água, pelo que, em nome do carinho que sempre lhe dispensei, com muita mágoa, me vi forçado a decidir que fosse eutanasiado, vindo a veterinária admitir ser a opção correcta, esclarecendo que lhe abreviámos uns três dias de sofrimento e que o desfecho era irreversível.
 
Xico deixou-nos cerca das 13 horas e 15 minutos do dia de ontem, de forma indolor e sepultámo-lo cerca das 19 horas do mesmo dia.
 
Perdi um companheiro muito querido mas, por caricato, sinto um misto de perda à mistura com um certo bem-estar, talvez por sempre o ter acarinhado ao longo destes mais de quinze anos, ajudando-o até na morte, com todas as consequências! 
 
Provavelmente, em sua homenagem, lá mais para diante, encontrarei um novo amigo, que, eventualmente, se irá chamar XICO!...
Em memória
Xico 18DEZ97-27JUL13

Amigos/as Xico, enquanto canídeo teve uma vida invejável. Sempre lhe facultámos de tudo um pouco, incluíndo toda a casa, cujo espaço simplesmente escolhia. Pescarias, viagens de férias, etc... Muito espaço de liberdade, que lhe proporcionou poder procriar no mais puro ritual de acasalamento selvagem dos canídeos, a que, amiúde, se lembrava pertencer, deixando-me dias e noites de aflição à sua procura, cujas odisseias reportei no meu blogue. Em lazer, Xico andava sempre comigo por todo o lado. Meio corpo de fora, cabeça ao vento, orelhas quais abanos e um sorriso  quase humano, que bem lhe reconhecia. Xico conheceu quase todo o nosso país, bem como terras de Espanha, incluíndo Santiago de Compostela. O meu amigão, como por vezes lhe chamava, dada a sua idade avançada para a espécie, progressivamente, foi perdendo faculdades e a "chama" foi-se apagando.  Ontem encontrava-se numa letargia absoluta, sem se conseguir mexer e em estado moribundo.  Já não comia há dias e deixou de ingerir líquidos, incluindo água, pelo que, em nome do carinho que sempre lhe dispensei, com muita mágoa, me vi forçado a decidir que fosse eutanasiado, vindo a veterinária admitir ser a opção correcta, esclarecendo que lhe abreviámos uns três dias de sofrimento e que o desfecho era irreversível. Xico deixou-nos cerca das 13 horas e 15 minutos do dia de ontem, de forma indolor e sepultámo-lo cerca das 19 horas do mesmo dia. Perdi um companheiro muito querido mas, por caricato, sinto um misto de perda à mistura com um certo bem-estar, talvez por sempre o ter acarinhado ao longo destes mais de quinze anos, ajudando-o até na morte, com todas as consequências!  Provavelmente, em sua homenagem, lá mais para diante, encontrarei um novo amigo, que, eventualmente, se irá chamar XICO!...

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PS:





Lucky, assim se chama, porque já tem 2 anos e entendemos, por bem, fazer-lhe o registo sem alterar o seu nome, foi por nós adoptado,  indo buscá-lo ao abrigo da PRAVI do Cartaxo, onde estava a ser protegido há 8 meses, por estar a padecer de maus-tratos.Mais tarde farei postagens, contando a sua vivência, personalidade, empatias, etc...Ele promete e estamos cada dia mais contentes com a sua evolução...



terça-feira, 28 de maio de 2013

Actualização

Como não publico nada há muito tempo, resolvi fazer reporte de algum material, nomeadamente do da estufa.

Assim aqui ficam:

Adenium Obesum (rosa do deserto) com cerca de um ano

Idem

Pluméria. De semente com certca de um ano.

Jacarandás, 6 sementes 17 de Abril. Nasceram cinco.

Cotoneasters. Semeados há cinco meses.

Melia azedarach (amargoseira). 4 meses.

Plantados em tubo de rolo de papel higiénico



Acácia branca. 4 meses.

Píceas Colorado. 3 meses.

Acca Sellowiana (feijoa) de estaca com seis meses.

Ensaios diversos em  tubos de rolos papel, copos e outros.

Aspecto parcial.

Idem.

Lampiões. Pimentos ultra picantes importados do Uganda.
Sementeira e caixa de manteiga. Prontos a plantar.

Aspecto parcial. Anona ao fundo.

Em baixo tentativa de germinação de coco.

Projecto bonsai de calliandra. Estaca com 3 anos.

Projecto bonsai de tamarindo semeado por mim. (terceiro ano)

Bonsai de acer (10 anos)


Murta de cheiro a florir.

Bonsai de ficus com cerca de 30 anos. 

... e por aqui me fico.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Vindima das murtas

Hoje, no fim de almoço, tirámos um bocado para vindimar as murtas (myrtus communis), não confundir, como eu fiz até há relativamente pouco tempo, como os mirtilos (Vaccinium myrtillus).






Após esta "trabalheira", fizemos melaço para conclusão dos licores de café e de romã (granadilha), cujos componentes estavam em infusão já há tempo suficiente.

As murtas estão a enxugar para uma parte ir para infusão em aguardente por uns 15 dias, para tentativa de um licor que espero parecido com um que me foi dado provar há uns tempos.

Destas bagas eventualmente faremos também um pouco de compota, secarei umas quantas para condimento e preservarei algumas para sementeira primaveril, já que tenho algumas em estufa, mas com pouca vontade de eclodirem.

Ah, fica este link http://www.harpa-portugal.com/murta.htm que contém uma resenha sobre a murta, que considero algo interessante saber, nomeadamente sobre as suas "propriedades antibióticas e anti-sépticas, ideais para problemas pulmonares".

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Actualização de plantas do quintal

Ontem fiz umas fotos como que para actualizar o aspecto das minhas plantas.
Fi-lo mais porque tenho uma ou outra novidade, tais como uma feijoa sellowiana, um mirtilo ozarkblue, uma planta de tabaco que surgiu espontaneamente, etc.
Fica o reporte que, mais tarde, talvez edite para colocar legendas:

Papaia

Maracujá roxo e uma planta de tabaco que surgiu do nada.

Projectos bonsai - ao centro um zambujeiro

Goji em fim de época, ainda com uma baga

Terraço - projectos com algumas mamadeiras

Mirtilo - comprado este Verão em Sever do Vouga.

Murta - Este ano com muitas bagas.

Feijoa sellowiana acabada de plantar. Ao lado, dois maracujás.

Inhame

Azevinho silver queen

Projectos (fisalis, ficus, freixos, etc)

Pimpões (rede por causa da criançada)

Abacateiro. Enxertia deste ano com aspecto espectacular.

Kiwis. Muitos bons, como todos os anos.

Várias. Caliandra ao centro.

Pimentas cambucí, vulgo chapéu de bispo.

Grande aloé arboracens enquadrado nas minhas belas romãs.

Cacho de romãs com 1,700kg.

Estufa e prateleira

Plumeria à direita e Adeniuns obesuns (rosas do deserto) ao fundo

Sorrel, azeda que pretensamente substitui o sal.

Rosa negra-projecto bonsai.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Sementeira de Rosas do Deserto

(http://aidobonsai.files.wordpress.com/2010/11/02.jpg)

Depois das sementeiras em devido tempo e das estacas colocadas, virei-me agora para a sementeira de exóticas, o que vozes avisadas me dizem não ser muito curial, mas tenho certo feeling que me faz lembrar essa actividade apenas no Verão.

Talvez, ou por certo, associe que as exóticas, geralmente tropicais, gostam é do tempo quente, daí acordar para o fazer nesta época.

É certo que o frio vem depressa e depois vou ter problemas com o transplante e com a sobrevivência dos pequenotes, mas, que diabo, cá me hei-de arranjar, com estufa improvisada ou acautelando-os sob um qualquer tecto ou abrigo. 

Adenium Obesum, vulgo rosa do deserto:

Com a técnica barata do garrafão de água cortado ao meio, coloquei terra normal e areia do rio a 50%, na parte inferior do conjunto, fiz furos de drenagem em baixo e humedeci o substrato sem encharcar.

Depois de hidratar em água por quatro horas, pressionei ligeiramente as seis sementes da embalagem "mix", comprada via web, por forma a apenas as encaixar no substrato, deixando-as à vista.

 Antes de colocar a metade superior, onde fiz uns pequenos cortes para facilitar o encaixe, fiz uma ligeira pulverização de água.

O recipiente deve mostrar-se embaciado, com umas gotículas da transpiração. Se assim não for pode fazer-se mais umas ligeiras pulverizações sobre as paredes interiores.

 No meu caso, ao terceiro dia já tinha uma semente a germinar e, sucessivamente foram germinando mais três, sendo que as outras duas foram naturalmente consumidas por fungos.

Agora venho a observar o crescimento das barrigudas, que me parece bem mais lento do que inicialmente.

 Agora vou abrindo por momentos a tampa do garrafão para arejar as plantas, indo evoluindo até à retirada da parte superior e posteriores banhos de sol matinais, com moderação, quando apresentarem dois pares de folhas.

Segundo o que li, creio que com cerca de 90 dias se procederá ao seu transplante para vasos individuais.

Entusiasmado, mandei vir mais sementes, incluindo obesuns red e super black, que já semei, basicamente com o mesmo sistema, mas, desta vez, em pequenas tijelas de plástico, colocando película aderente após a sementeira.



Ei-las:
As sementes bem visíveis e data da sementeira das obesum super black, sob a película, sendo que verifiquei há pouco a germinação de duas das sementes, apenas com três dias em estufa.

Os Mirtilos:

Julgava que tinha mirtilos aqui no quintal, mas, recentemente, descobri, através de pessoa mais avisada, que tinha murtas (myrtus communis) e não mirtilos (Vaccinium myrtillus L.)

Como não consegui, até hoje, encontrar uma planta de mirtilo, comprei as bagas, bem caras, com o intuito de aproveitar as sementes.

Tive uma trabalheira, mas com o bico da navalha lá consegui extrair os seres microscópicos ao lado, que semeei, no mesmo dia,  também numa pequena tijela.

Entretanto, com agrado, verifico que as plantas recentemente transplantadas, oriundas dos meus alporques, estão a ir muito bem, nomeadamente esta dama da noite que, inclusive, já tem flores abertas. Para quem conhece exalam um perfume adocicado, muito activo.Sei que para bonsai estas flores deveriam ser mais pequenas, mas julgo que, trabalhando-a, irei conseguir. É que chegou ao vaso com a força da planta mãe, enquanto as folhas se ressentiram e caíram, verificando-se agora que estão a brotar bem mais pequenas, já em jeito do efeito da técnica bosaísta.

Abaixo Adenium obesum em natureza:
(https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrMy0gcYxQIJ1llK3F2g_bMVIRoz5XKAZey9GJEU1dq6eJYkes7M4Be_09q7tB6hd6OaftXdB6dXAo5rm8w0x9pDWuSGYHhhOYPdzBIRikl7HLcCh_aWXmvAui74gl72y3Tqkbubu9Qeo4/h120/adenium-obesum-06.jpg)