quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Pesca - surpresa no Tejo





Para Santarém, hoje, a previsão é de 38ºC, sendo assim a cidade mais quente do país. Por isso não existe vontade de passar um dia inteiro mais para o interior, onde parece que o Sol queima ainda mais e as minhas banhas não aguentam tanto.

Assim resolvemos ir fazer a manhã no Tejo.
Xico, sempre pronto para estas lides, hoje mostrou-se relutante, talvez por o Sol já estar a demonstrar a razão da previsão meteorológica.
Creio que ainda não eram nove horas e já estávamos no local designado por Porto da Areia, na margem Sul do rio, próximo da estrada de acesso à Vila de Alpiarça, onde não pescava há anos.
O sítio apresentava razoáveis condições para pescar com a cana bogueira que costumo usar na pesca à abletes.
Ali era um mau local para o meu gosto devido ao barulho produzido pelas máquinas de extracção de areia e pela azáfama dos camionistas que freneticamente faziam o seu transporte. Hoje em dia, graças à crise, raramente se ouve algum barulho. Os montes de areia lá estão à espera de melhores dias.

Foi bom estar lá. Barreira abaixo, consegui colocar o jipe à sobra, mesmo junto ao pesqueiro.

Logo as coisas a correrem ao meio jeito de retirar prazer com o menor esforço, para além de preservar o meu velho meio de transporte para as pescarias de pior acesso.

Não deu muito peixe, mas consegui 2 barbos, 2 fataças, uma ablete, um escalo e, surpresa das surpresas... um lúcio-perca!
Todos os exemplares de pequenas dimensões, sendo que o lúcio do meu contentamento é um pouco maior que uma coca-cola de 1litro, conforme foto acima.

Já tinha ouvido dizer que, por vezes, aparecia um ou outro lúcio aqui no Tejo, calhando-me hoje em sorte o "milho-rei".

Curiosamente este ano tem sido para mim algo especial em termos de novidades piscatórias. É o meu primeiro ano com as abletes, com que tenho tido muito êxito, para além de as apreciar em termos gastronómicos.

Pela primeira vez apanhei peixe-gato, o que gostei pela novidade, mas acabei por me aborrecer com eles, já que prejudicam a pesca a outras espécies.

Xico, como sempre, quando ainda não fazia muito calor, deu a sua volta de reconhecimento em busca de caça de qualquer vivente em natureza.
Amíude ia banhar-se junto a nós, cada uma das vezes com mais carrapiços e bolas de figueiras-de-inferno grudadas à pelagem, até que, cansado, acabou por se deitar à sombra.

Cerca do meio-dia e meia horas, arrumámos os apetrechos e ala que se faz tarde.

Antes da uma da tarde já estávamos em casa, em busca da prometida sardinhada com pimentos assados e salada de tomate.

Agora estou a curtir a tarde aqui metido em casa, até que a crise dos 38 graus passe...

Ah... a almoçarada caiu muito bem, só que a pobre da Conceição ainda teve cerca de meia hora de trabalho a corrigir a apresentação da "desgraça" abaixo.




1 comentário:

  1. Ola se quiseres um local para pesca exprimentem a barragem da pracana tenho ido para la e em dois dias das 9h as 11h apanhei 300

    Visitem a zimbreira

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